Preguiça de ler?
Veja o vídeo com uma ótima explicação de Muaná e suas origens até os dias atuais

FEITO PELA TURMA DO 3ª B TARDE DO COLÉGIO Dr. SÉRGIO MOTA ANO 2010
Sua história
Muaná foi o primeiro município paraense a aderir sua independência de Portugal. Recebeu em troca a deportação de vários de seus filhos ilustres. Hoje, vive do extrativismo e de um comércio movimentado.

Muaná, a 108 quilômetros nos rios e 80km em linha reta Belém, recebe este nome em alusão ao rio que o banha. É uma das cidades do Marajó. Logo na chegada, a orla atrai os olhares dos visitantes por conta do intenso tráfego de embarcações e do comércio sempre movimentado. Hoje, com pouco mais de 37 mil habitantes, a cidade tem seu nome gravado na história política do Pará.


Consta nos anais da origem da cidade que o município foi o primeiro do Estado a expressar sua vontade de ser independente de Portugal. Considerando a atitude um insulto, a resposta dos lusitanos veio em seguida: a deportação de vários filhos ilustres da terra para a prisão de Limoeiro, em Portugal. Entre os presos destacou-se o nome do fazendeiro José Pedro de Azevedo, que se tornou mártir por conta do gesto heróico, jamais esquecido pelo povo muanaense.

Histórico Os fundamentos históricos do atual município de Muaná, localizado à margem direita do rio do mesmo nome, na zona fisiográfica do Marajó e Ilhas, foram lançados nos idos coloniais. Desconhece-se, precisamente a data da fundação do primeiro núcleo populacional que deu origem a essa unidade autônoma.
Entretanto, sabe-se que, em 1757, já existia ali um povoado, o qual nesse ano, foi elevado à Freguesia sob a invocação de São Francisco de Paula. Nessa condição entrou para a independência do Brasil. Com o desenvolvimento da pecuária e da extração de produtos nativos vegetais, a localidade prosperou, e em 2 de dezembro de 1833, adquiriu categoria de Vila e município, cuja instalação ocorreu no ano seguinte.

Obteve, ainda fotos de cidade, em 1988. Muaná orgulha-se, também, por ter servido de palco para o movimento de adesão à Independência do Brasil. O topônimo índigena, na língua tupi significa “semelhança a cobra”. Aos habitantes locais dá-se o gentílico de “muanaenses”





Cultura Local

A festividade mais popular da Cidade é o Festival do Camarão, que é considerado a maior festa cultural da região do Marajó,o Festival acontece todos os anos no início de Junho e reúne mais de 30 mil pessoas entre turistas e moradores locais,e já tem mais de 30 anos. Festival do Camarão idealizado pelo professor de Geografia Iraci Pimenta Rodrigues.
A Festividade foi criada, com a intenção de valorizar a típica Cultura Muanense/Marajoara, assim como os ritmos musicais mais ouvidos pela população local, como o Brega Pop, o Carimbó, o Calypso, o Tecnobrega, a Lambada e o Brega Tradicional. Assim como importantes movimentos artísticos locais como a Cerâmica e a Escultura.
Ao longo dos anos a Festa foi ganhando fama e grandeza, e o número de visitantes ia aumentando gradativamente, em 2006, no governo do prefeito Raimundo Martins Cunha, foi inaugurado o Camaródromo, imenso espaço, com palco, camarins, camarotes, banheiros e barracas, que passaria a ser a sede exclusiva da festa que até então acontecia na Praça Do Camarão. Atualmente as edições da festa recebem grandes Bandas e Aparelhagens, de sucesso, de outros lugares do Pará e de fora do estado, e passou a dar menos foco a Cultura local.



Turismo


Com um sistema de vida simples, possui ilhas paradisíacas e rios de águas limpas e piscosas e começa a despertar para o turismo. O clima é um convite à parte para quem chega na cidade e hospeda-se em uma de suas hospedarias. Roupas leves e de banho são as vestimentas ideais para circular pela cidade, que possui um povo hospitaleiro e simples.

O rio Muaná que banha a cidade, é o primeiro ponto para um passeio ecológico. A Ilha da Pescada contém a bela praia da Pescada, banhada pela Baía do Marajó e ainda inexplorada, o que a torna mais atraente. Para chegar lá é preciso fretar barco ou lancha e a viagem dura em torno de 20 minutos. As embarcações estão disponíveis para fretes na cidade. O Porto de Mocajuba é muito procurado como lazer pelos moradores. Fica a 4 quilômetros do núcleo da sede do município e localiza-se às margens do rio Cajuúna. Outras duas ilhas paradisíacas e selvagens são a Ilha Palheta, de valor histórico e a Ilha do Mandií. Palheta é banhada pela Baía do Marajó, rio Atuá e furo Palheta. A ilha do Mandií fica a 30 minutos de voadeira da sede da cidade e possui duas praias fluviais: a do Mandií e Farol.Mas nem só de belezas naturais vive a cidade: a Igreja de São Francisco de Paula, localizada na Praça da Matriz e construída em 1760 é considerada uma das mais antigas construções do arquipélago marajoara.



Praia da pescada- Muaná - Ilha do Marajó – Pará



Ilha Palheta- Muaná


Outra atração histórica é o engenho Palheta, localizado na Ilha Palheta, que impressiona quem lá passa. Um palacete centenário resiste ao tempo junto com o engenho Palheta, local onde os escravos do século XIX produziam açúcar, álcool e cachaça.

Como chegar


Por via fluvial, num percurso de 5 horas desde Belém, através das embarcações balsa Salmista, Golfinho do mar, Navio Luzeiro, Comandante Garcia II que saem dos portos Palmeiraço na cidade velha e Porto grupo Melo. Por via aérea do percurso é de 30 minutos, com aviões mono e bimotores, fretados.

Porto de Muaná

LOCALIZAÇÃO

Na costa ocidental da ilha do Marajó, às margens do rio Muaná, faz limites com os municípios de São Sebastião da Boa Vista, Anajás, Ponta de Pedras e Baía do Marajó. Dista 80 Km, em linha reta, de Belém.


HINO DE MUANÁ



 

Muaná, Muaná, levanta hoje teu brado


Aos filhos teus - heróis da liberdade


O centenário que a se desdobrado


Bravura afirma dessa lealdade


 

Relembra agora como nesta praça


Velho arvoredo aos altos céus alados


Foi testemunha de que o povo em massa


Num só ideal estava congregado!




Trêmula e branca uma bandeira linda


Alçada em gestos firmes de louvor


Mostrava a face de uma era vinda


De paz, de glória, liberdade, amor



Lá do Ipiranga, rio pequeno e mudo


O brado ingente de D. Pedro forte


Tornou-se aqui em Muaná o escudo


Daqueles homens sem temor à morte

 

E proferindo a decisão bendita


Da sacrossanta e pura independência


Padrão dourado, dessa glória invicta


Legaram-nos a nossa consciência!


 

Exulta pois ó meu Muaná querido


- Que os filhos teus não medem sacrifício


Esse padrão por nós será mantido


Nunca terás a figura do exécio


Letra e Música: Genésio dos Santos Martins