Sua história

Sua história
Muaná foi o primeiro município paraense a aderir sua independência de Portugal. Recebeu em troca a deportação de vários de seus filhos ilustres. Hoje, vive do extrativismo e de um comércio movimentado.

Muaná, a 108 quilômetros nos rios e 80km em linha reta Belém, recebe este nome em alusão ao rio que o banha. É uma das cidades do Marajó. Logo na chegada, a orla atrai os olhares dos visitantes por conta do intenso tráfego de embarcações e do comércio sempre movimentado. Hoje, com pouco mais de 37 mil habitantes, a cidade tem seu nome gravado na história política do Pará.


Consta nos anais da origem da cidade que o município foi o primeiro do Estado a expressar sua vontade de ser independente de Portugal. Considerando a atitude um insulto, a resposta dos lusitanos veio em seguida: a deportação de vários filhos ilustres da terra para a prisão de Limoeiro, em Portugal. Entre os presos destacou-se o nome do fazendeiro José Pedro de Azevedo, que se tornou mártir por conta do gesto heróico, jamais esquecido pelo povo muanaense.

Histórico Os fundamentos históricos do atual município de Muaná, localizado à margem direita do rio do mesmo nome, na zona fisiográfica do Marajó e Ilhas, foram lançados nos idos coloniais. Desconhece-se, precisamente a data da fundação do primeiro núcleo populacional que deu origem a essa unidade autônoma.
Entretanto, sabe-se que, em 1757, já existia ali um povoado, o qual nesse ano, foi elevado à Freguesia sob a invocação de São Francisco de Paula. Nessa condição entrou para a independência do Brasil. Com o desenvolvimento da pecuária e da extração de produtos nativos vegetais, a localidade prosperou, e em 2 de dezembro de 1833, adquiriu categoria de Vila e município, cuja instalação ocorreu no ano seguinte.

Obteve, ainda fotos de cidade, em 1988. Muaná orgulha-se, também, por ter servido de palco para o movimento de adesão à Independência do Brasil. O topônimo índigena, na língua tupi significa “semelhança a cobra”. Aos habitantes locais dá-se o gentílico de “muanaenses”


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